Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo encaram decisões no Mundial de Clubes 2025

jul, 18 2025

Clubes brasileiros no Mundial de Clubes 2025: calendário agitado e rivais pesados

Dois jogos, dois dias, quatro clubes lutando pela cabeça do futebol mundial. Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo já sabem o tamanho do desafio no Mundial de Clubes 2025, que será diferente de tudo o que a gente já viu: formato amplificado, sede nos Estados Unidos e times do mundo inteiro querendo a taça.

A agenda vai ser puxada para os brasileiros. O Palmeiras encara o Chelsea, em Philadelphia, no dia 4 de julho. É uma reedição da final de 2021, aquela em que o time alviverde chegou perto, mas bateu na trave. O clima já é de revanche e os torcedores depositam esperanças em Estêvão, jovem sensação da base que virou titular, tem quatro gols só na fase de grupos da Libertadores e já coleciona convocações para a Seleção. Os ingleses vêm forte, mas a confiança no garoto é alta.

No mesmo dia, o Fluminense duela contra o Al-Hilal, da Arábia Saudita, em Orlando. Os tricolores tentam mostrar que o bom momento no Brasileiro e a conquista da Libertadores têm lastro internacional. Só que do outro lado estão caras rodados, incluindo brasileiros conhecidos, que costumam complicar esse tipo de jogo. Para Luiz Henrique e companhia, vai ser prova de fogo para medir de vez esse elenco.

Quem também tem pedreira é o Flamengo, que encara o Bayern de Munique em 29 de junho. O time alemão é sempre favorito, mas o rubro-negro chega com camisa pesada e renovado após as últimas mudanças de comando e aposta na força de seu ataque para surpreender. A torcida se anima ainda mais com os bons resultados recentes no Brasileirão, o que pode dar moral extra lá nos EUA.

Correndo por fora, o Botafogo ainda aguarda a definição dos grupos e possíveis adversários. Mesmo sem confronto confirmado, o ambiente no clube é de preparação intensa: o elenco evoluiu muito desde a última temporada e promete entregar futebol competitivo, independente de qual gigante europeu estiver pelo caminho.

Formato maior e mais chances, calendário favorecendo brasileiros

O detalhe interessante dessa edição é o momento em que ela acontece. Diferente de outros anos, agora o Mundial rola no meio da temporada brasileira, então Palmeiras, Fla, Flu e Botafogo chegam com ritmo de jogo, diferente de europeus, que estarão de férias ou começando a pré-temporada. Isso pode nivelar as coisas e talvez dar até uma vantagem inesperada para quem jogar sério.

O novo formato colocou 32 times na disputa, mudando o roteiro que era dominado por europeus e sul-americanos até então. Pros brasileiros, o Mundial nunca esteve tão acessível, pelo menos em tese. Cruzar com clubes como Chelsea e Bayern cedo é pedreira pesada, mas também é a chance de colocar o futebol daqui de volta no topo da discussão global.

De olho em tudo isso, os técnicos já vão mexendo as peças e segurando os principais jogadores importantes para esse desafio duplo: as fases decisivas do Brasileirão e a viagem para os EUA. A rapaziada jovem, como Estêvão, surge como aposta e promessa de espetáculo internacional. Com o calendário favorecendo e a estrutura crescendo, é hora de acompanhar de perto: será que é agora que o Brasil volta a dominar o mundo?