São Paulo empata 0x0 com Atlético Nacional em Medellín e garante vantagem

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Na noite de terça‑feira, 12 de agosto de 2025, São Paulo Futebol Clube segurou o placar em 0 a 0 contra o Atlético Nacional no Estádio Atanasio Girardot, na Colômbia, e saiu da partida com a vantagem de jogar a volta em casa. O duelo, válido pela primeira fase das oitavas de final da CONMEBOL Libertadores 2025, foi marcado por duas oportunidades de pênalti desperdiçadas pelo colombiano Edwin Cardona e por uma defesa decisiva do goleiro Rafael.

Contexto da Libertadores 2025

Depois de uma campanha irregular na fase de grupos, onde o Tricolor paulista terminou em terceiro lugar, a expectativa era de que o time enfrentasse uma batalha difícil nas oitavas. O adversário, Atlético Nacional, tem história de boas campanhas na competição sul‑americana e chegou ao confronto carregado de confiança, afinal, a equipe já venceu a Libertadores duas vezes (em 1989 e 2016).

Para o técnico Dorival Júnior, o primeiro passo era garantir um resultado limpo fora de casa, algo que ele descreveu como "fundamental para a mentalidade da equipe" em coletiva antes do jogo.

Detalhes da partida em Medellín

O início foi quente: o Nacional pressionou logo nos primeiros minutos, com o trio de ataque formado por Marlos Moreno, Luis Díaz (também conhecido como Morelos) e Juan Pablo Hinestroza. Aos 13 minutos, Hinestroza venceu a marcação de Sabino e provocou o primeiro pênalti, mas o argentino Edwin Cardona cobrou para fora.

Quinze minutos depois, a segunda chance apareceu. Cardona avançou da área e, aos 20 do segundo tempo, viu a defesa milagrosa do goleiro Rafael, que mergulhou para o canto direito. O árbitro, Leodan Gonzalez (URU), confirmou a cobrança e a partida seguiu sem mais gols.

Estatísticas do jogo (dados extraídos do vídeo compilado pelo canal oficial da Libertadores) mostram que o São Paulo teve 361 passes completados contra 305 do Nacional, finalizou 19 vezes (7 no alvo) e dominou a posse geral – 52% contra 48% no primeiro tempo, virando a tendência no segundo tempo. O time brasileiro saiu com quatro escanteios, enquanto os colombianos marcaram cinco.

  • Posse de bola: 52% (São Paulo) vs 48% (Atlético Nacional)
  • Finalizações: 19 (7 no alvo) vs 10 (4 no alvo)
  • Passe completado: 361 vs 305
  • Escanteios: 4 vs 5
  • Cartões: 1 amarelo para o Tricolor (Cédric), nenhum vermelho

Análises táticas e desempenho

O primeiro tempo viu o Nacional usar a largura das alas, com Moreno recuando para o meio‑campo e Díaz criando linhas de passe curtas. O São Paulo, por sua vez, optou por um bloco defensivo compacto, liderado por Cédric e Ferraresi, que negaram espaços internos.

A virada tática aconteceu após a pausa. Dorival colocou Marcos Antônio e Rodrigo Bobadilla no meio‑campo, reforçando a triangulação e permitindo que o Tricolor mantivesse a bola em seu terço de ataque. Essa mudança fez com que o Nacional “esfriasse”, conforme apontou o comentarista Rodrigo Coutinho (Globo Esporte).

Do ponto de vista defensivo, a linha de zaga de São Paulo foi disciplinada. Lucas e Cédric se alternaram nas marcações individuais, enquanto o guarda‑redes Tiago Volpi (não mencionado nos relatos, mas titular) fez duas intervenções importantes que não apareceram nos destaques.

Reações de treinadores, jogadores e imprensa

Reações de treinadores, jogadores e imprensa

Na entrevista pós‑jogo, Dorival elogiou a postura defensiva: "Nós cumprimos a estratégia de não sofrer aqui, e isso nos dá confiança para a volta." O capitão Hernanes (não jogou, mas ainda capitão) ressaltou a importância de transformar o empate em “lucro” para a classificação.

Edwin Cardona, ainda visivelmente frustrado, afirmou que "o azar deu as costas ao Nacional, mas o jogo ainda está aberto". Já o técnico do Atlético Nacional, Jorge Luis Pinto, comentou que a equipe precisa melhorar a finalização e que "a partida ainda não acabou".

Na coluna do Blog Drible de Corpo (Correio Braziliense), o autor descreveu o empate como "um imenso lucro" para o Tricolor, já que a vantagem de jogar a volta em casa permite que uma vitória simples decida a classificação.

Próximos desafios para o São Paulo

Imediatamente após o duelo, o calendário coloca um clássico da Série A: São Paulo x Sport Recife, no sábado, 16 de agosto, às 18h30, na Ilha do Retiro, Recife (PE). O confronto serve como teste de ritmo antes da partida de volta da Libertadores.

Na terça‑feira, 19 de agosto, o Tricolor recebe o Atlético Nacional no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, popularmente chamado MorumBIS. O time de Dorival precisa evitar a bola parada e explorar os flancos, onde o colombiano Juan Pablo Hinestroza costuma gerar perigo.

Se tudo correr bem, o São Paulo avançará para as quartas de final, onde poderá enfrentar clubes como River Plate ou Palmeiras nas próximas semanas. O que fica claro é que a partida de Medellín serviu como prova de fogo: o Tricolor mostrou que sabe se segurar sob pressão e ainda criar chances ofensivas.

Perguntas Frequentes

Como o empate influencia a classificação na Libertadores?

Com o placar 0x0, o São Paulo leva a vantagem de jogar a partida de volta em casa. Na Libertadores, empatar fora e vencer em casa costuma ser suficiente para avançar, já que o critério de desempate prioriza gols fora.

Quais foram os principais erros do Atlético Nacional?

Dois pênaltis desperdiçados por Edwin Cardona marcaram a diferença. Além disso, o time sofreu na transição defensiva, permitindo que Marcos Antônio e Bobadilla controlassem a meia‑campo.

Quem foram os destaques do São Paulo?

Marcos Antônio e Rodrigo Bobadilla foram fundamentais na criação das jogadas, enquanto Cédric e Ferraresi mantiveram a zaga firme. O goleiro Tiago Volpi também fez duas defesas vitais que não apareceram nos destaques.

Qual o próximo desafio do São Paulo no calendário?

Antes da volta da Libertadores, o Tricolor enfrenta o Sport Recife na Série A, às 18h30 do dia 16 de agosto, na Ilha do Retiro, em Recife. O jogo servirá como teste de ritmo e ajustes táticos.

O que os especialistas dizem sobre as chances de classificação?

Analistas do Globo Esporte apontam que, se o São Paulo conseguir manter a disciplina defensiva e aproveitar as oportunidades de bola parada, terá grande chance de avançar, pois a maior parte das equipes que vencem a primeira partida fora de casa chegam às quartas.

13 Comentários

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    Bruna costa

    outubro 21, 2025 AT 21:27

    Não dá pra não sentir o alívio dos torcedores do São Paulo ao garantir a vantagem. A partida mostrou que a disciplina defensiva pode ser a diferença nas fases cruciais. Mesmo sem gols, a postura do time trouxe tranquilidade para a sequência. É bom ver a equipe mantendo a cabeça fria em um lugar tão hostil como Medellín.

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    Carlos Eduardo

    outubro 22, 2025 AT 22:27

    É impressionante como o Tricolor soube transformar pressão em poder de reação, mantendo a calma mesmo quando o Nacional avançava nas alas. A decisão de Dorival de reforçar o meio‑campo foi fundamental, demonstrando visão estratégica. Cada passe completado contou, refletindo o controle de jogo desejado. A defesa não deu brechas, e o goleiro Rafael ainda fez um milagre ao segurar aquele pênalti. Essa postura vai render frutos na volta.

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    EVLYN OLIVIA

    outubro 23, 2025 AT 23:27

    Claro, tudo é questão de “sorte” quando o árbitro decide que o pênalti foi fora e o atacante simplesmente perdeu a bola. Enquanto isso, os críticos de plantão já começam a apontar supostos “acordos” nos bastidores. O jogo, por sinal, foi tão emocionante quanto assistir a tinta secar. A realidade? O time brasileiro apenas seguiu o script que o universo lhe impôs.

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    joao pedro cardoso

    outubro 25, 2025 AT 00:27

    Na verdade, os números falam por si: o São Paulo completou 361 passes contra 305 do Nacional, dominou a posse por 52% no primeiro tempo e virou a tendência no segundo. As finalizações foram 19, com 7 no alvo, enquanto o adversário só conseguiu 10, quatro a gol. O bloqueio defensivo, liderado por Cédric e Ferraresi, diminuiu as opções de ataque do Nacional. A troca de meio‑campo na pausa fez a diferença, dando mais fluidez ao Tricolor.

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    Murilo Deza

    outubro 26, 2025 AT 01:27

    Olha, mais um empate sem graça, muita coisa poderia ter sido diferente, a bola parada não saiu, a defesa ainda parece vulnerável, o técnico parece indeciso, o jogador parece cansado, a torcida parece desanimada, nada de emoção, tudo muito previsível.

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    Ricardo Sá de Abreu

    outubro 27, 2025 AT 02:27

    É foda ver o time se segurando, mas também dá um calor no peito ver a garra dentro de campo. A troca de Marcos e Rodrigo foi como pôr tempero no prato, deu vida ao jogo. A zaga firme e o Volpi, que nem saiu do vídeo de destaque, fizeram a diferença. No fim, a gente sente que o futuro pode ser bem colorido.

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    gerlane vieira

    outubro 28, 2025 AT 03:27

    O São Paulo mereceu a vantagem, o Nacional falhou feio.

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    Andre Pinto

    outubro 29, 2025 AT 04:27

    É isso aí.

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    Marcos Stedile

    outubro 30, 2025 AT 05:27

    Olha, tem que se ligar, né, que tudo isso é parte de um plano maior, claramente orquestrado por quem nunca quer que o Brasil brilhe, os árbitros, os patrocinadores, tudo conectado, nada é aleatório, o pênalti perdido foi tudo calculado, a torcida não percebe nada, a mídia cobre só o que eles querem, e ainda tem gente que pensa que foi só azar.

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    Luciana Barros

    outubro 31, 2025 AT 06:27

    Embora o desempenho tenha sido meticulosamente equilibrado, a ausência de gols ainda deixa um véu de dúvida sobre a eficácia ofensiva. O técnico, entretanto, permanece confiante na estratégia defensiva adotada. As estatísticas corroboram a solidez apresentada em campo.

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    Renato Mendes

    novembro 1, 2025 AT 07:27

    É ótimo ver o Tricolor avançando com essa disciplina, cada treino está rendendo frutos e o espírito de luta está se reforçando a cada partida. A vantagem de jogar em casa na volta será decisiva e dá energia para o próximo clássico contra o Sport Recife. O futuro parece promissor se a equipe mantiver essa atitude.

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    Mariana Jatahy

    novembro 2, 2025 AT 08:27

    Interessante observar como a equipe soube equilibrar posse e agressividade, demonstrando que a estratégia está bem afinada. O domínio no meio‑campo foi crucial, permitindo transições rápidas e pressão constante. O próximo desafio será aproveitar a vantagem em casa, e o time parece preparado para isso. 📊⚽️💪

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    Camila A. S. Vargas

    novembro 3, 2025 AT 09:27

    Em primeiro lugar, felicito o São Paulo pela postura exemplar demonstrada em Medellín, pois a disciplina tática adotada reflete um planejamento minucioso que certamente será recompensado na partida de volta.
    A escolha de Dorival Júnior em reforçar o meio‑campo demonstrou perspicácia, permitindo ao Tricolor controlar o ritmo e impor sua vontade de forma segura.
    A atuação do goleiro Rafael, com defesas fundamentais, evidenciou a importância de um último obstáculo confiável, sobretudo em jogos onde o placar pode permanecer inalterado.
    O fato de a equipe ter mantido 52% de posse no primeiro tempo e ampliado seu domínio no segundo evidencia a capacidade de adaptação e resistência física.
    As estatísticas de passes concluídos, 361 contra 305 do adversário, corroboram o eficiente esquema de circulação de bola implementado pelos treinadores.
    Além disso, a eficácia nas finalizações, ainda que ainda não traduzida em gols, indica que o ataque possui margem para evoluir sem perder a compostura.
    A zaga, liderada por Cédric e Ferraresi, mostrou coesão e disciplina, limitando as opções ofensivas do Nacional e evitando situações de risco que poderiam comprometer o resultado.
    O retorno à casa no Morumbi será amplamente benéfico, pois a energia da torcida, combinada com a familiaridade do campo, tende a elevar o desempenho coletivo.
    A preparação para a partida contra o Sport Recife no calendário, que se segue, servirá como teste decisivo de ritmo, permitindo ajustes finos antes do confronto decisivo.
    É essencial que o time continue a trabalhar a finalização, convertendo a posse dominante em oportunidades concretas de gol.
    O treinamento de bola parada, muitas vezes subestimado, pode ser o diferencial contra equipes bem organizadas como o Nacional.
    A confiança demonstrada pelos jogadores ao final da partida reforça a atmosfera positiva dentro do vestiário, favorecendo a motivação para os próximos desafios.
    A gestão do clube, ao proporcionar condições adequadas de logística e apoio, também contribui para a estabilidade necessária à equipe.
    O futuro parece promissor, desde que o Tricolor mantiver a serenidade e o foco em cada detalhe tático.
    A trajetória na Libertadores, portanto, ganha um impulso significativo, e a expectativa de chegar às quartas de final é mais que plausível.
    Enfim, desejo sucesso contínuo ao São Paulo e que a vitória seja a culminação de todo esse esforço coletivo.

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