República Dominicana lidera Grupo F no Mundial de Vôlei Feminino 2025

alt out, 12 2025

Quando Bethania de la Cruz, capitã da seleção da República Dominicana entrou em quadra no Araneta Coliseum, em Quezon City, ficou claro que o Grupo F era um palco de duelos intensos. A partida de abertura contra a China, disputada em 24 de agosto de 2025, terminou em 3‑2 para a equipe caribenha, colocando‑a no topo da tabela com oito pontos em três jogos. FIVB confirmou que as duas primeiras equipes avançarão para as oitavas de final em 3 de setembro.

Contexto e histórico do Mundial 2025

Esta é a 20ª edição do Campeonato Mundial de Vôlei Feminino, realizada em quatro cidades‑sede – Bangkok, Chiang Mai, Nakhon Ratchasima (Tailândia) e Quezon City (Filipinas). A mudança de calendário da FIVB, que agora alterna o Mundial a cada dois anos em anos ímpares, trouxe mais frequência de competição de alto nível. A suspensão da Rússia e da Bielorrússia, consequência da invasão da Ucrânia, abriu vagas que foram redistribuídas via ranking mundial de 2024.

O formato tradicional de 24 seleções divididas em seis grupos de quatro continua, mas o critério de desempate inclui relação de sets e pontos, conforme o Artigo 15 do Regulamento Técnico da FIVB.

Desempenho atual do Grupo F

Até 28 de agosto, a classificação do Grupo F está assim:

  • República Dominicana: 3 vitórias, 8 pontos, ratio de sets 2.250, saldo de pontos +73 (298‑225).
  • China: 2 vitórias, 7 pontos, ratio de sets 2.000, saldo de pontos +26 (264‑238).
  • Colômbia: 1 vitória, 4 pontos, ratio de sets 0.714, saldo de pontos –14 (254‑268).
  • México: 0 vitórias, 0 pontos, ratio de sets 0.222, saldo de pontos –85 (189‑274).

Os números mostram o domínio da República Dominicana, especialmente no saque – 12 aces contra o México – e na resistência nos momentos críticos, como o 2‑3 contra a China. A China ainda tem chances de ultrapassar a República Dominicana se mantiver a média de 25.4 pontos por set nas próximas partidas.

O ataque da Colômbia, liderado por Melissa Rentería, ponteira do Minas Tênis Clube, tem sido sólido, mas a recepção ainda fraqueja, como apontou o técnico Luis Fernando Suárez. O México, por sua vez, conta com a central Melissa Vargas, atualmente no Fenerbahçe Opet Istambul, que ainda não encontrou o ritmo adequado na competição.

Reações e análises dos treinadores

Reações e análises dos treinadores

Em coletiva após a derrota para a República Dominicana, o técnico mexicano Raúl Lozano, argentino de 63 anos, admitiu que a equipe está "enfrentando dificuldades na adaptação ao ritmo do torneio". Ele destacou que o próximo confronto contra a China será decisivo para manter viva a esperança de avançar.

Do lado colombiano, Suárez enfatizou que "precisamos melhorar nossa recepção para neutralizar o poderoso ataque dominicano". Ele elogiou a performance individual de Rentería, mas alertou que a falta de consistência nos bloqueios pode custar pontos preciosos.

Já a treinadora da China, ainda não nomeada publicamente, elogiou a exibição de Li Yingying, atacante de 25 anos que foi eleita uma das melhores do mundo em 2024. Ela ressaltou que a derrota estreita contra a República Dominicana serve de lição para reforçar a defesa nos momentos de pressão.

Implicações para as oitavas de final

Se a República Dominicana mantiver o desempenho, o próximo adversário será a segunda colocada do Grupo B, possivelmente a poderosa Polônia ou a emergente Turquia. A China, com um ponto a menos, pode ainda garantir a segunda vaga, mas dependerá do saldo de sets contra a Colômbia.

A Colômbia ainda tem esperança de avançar como um dos quatro melhores terceiros, o que exigirá uma vitória convincente contra o México e um saldo de pontos favorável.

Perspectivas para as próximas edições

Perspectivas para as próximas edições

O sucesso da República Dominicana reforça a tendência de crescimento do voleibol na América Latina, especialmente depois da vitória histórica na Liga das Nações de 2023. Observadores acreditam que a próxima edição do Mundial, a ser realizada em 2027, pode ver ainda mais equipes fora da Europa conquistando lugares de destaque.

Além disso, a política de suspensões da FIVB – que excluiu Rússia e Bielorrússia – pode permanecer em vigor, alterando o mapa competitivo ao longo dos próximos ciclos olímpicos.

Perguntas Frequentes

Como a vitória da República Dominicana afeta a classificação geral do torneio?

Com três vitórias seguidas, a equipe caribenha já garante a primeira colocação no Grupo F, o que lhe assegura um confronto contra um segundo colocado de outro grupo nas oitavas, aumentando as chances de avançar até as semifinais.

Quais são os principais desafios que a China enfrenta neste grupo?

A China precisa melhorar a eficácia nos momentos críticos, já que perdeu por 2‑3 contra a República Dominicana. Manter a média de 25.4 pontos por set e reduzir os erros de saque serão cruciais para ultrapassar a equipe dominicana.

O que a suspensão da Rússia e da Bielorrússia mudou no torneio?

A ausência desses dois potências abriu vagas que foram redistribuídas via ranking mundial, permitindo a ascensão de equipes como México e Colômbia ao Grupo F, o que tornou o grupo mais equilibrado e imprevisível.

Qual a perspectiva para o México nas próximas partidas?

O México ainda não conquistou ponto, mas ainda pode lutar por um dos melhores terceiros. Uma vitória contra a China ou a Colômbia, aliada a uma melhora no bloqueio, poderia reverter a situação e garantir uma vaga nas oitavas.

Quando começa a fase de oitavas de final?

A fase de oitavas tem início em 3 de setembro de 2025, com partidas distribuídas entre as sedes de Bangkok, Chiang Mai e Nakhon Ratchasima, além de Quezon City para os confrontos do Grupo F.

9 Comentários

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    Reporter Edna Santos

    outubro 12, 2025 AT 19:54

    🚀 A sequência de vitórias da República Dominicana não é obra do acaso; o saque potente, com 12 aces contra o México, e a resiliência nos momentos críticos são indicadores claros de um time que está no auge. A capitã Bethania de la Cruz tem comandado a quadra com uma energia contagiante, inspirando tanto a defesa quanto o ataque. 🎯 Além disso, a relação de sets de 2.250 demonstra que a equipe não só ganha, mas o faz com margem confortável, o que costuma ser decisivo nas desempates de pontos. Vale destacar ainda a participação da Ponteira Melissa Rentería, que tem sido um trunfo para a Colômbia, mas ainda não conseguiu conter o ritmo caribenho. 🌴 Em resumo, o Grupo F está muito bem definido: a República Dominicana lidera com autoridade, a China tenta alcançar, enquanto México e Colômbia ainda buscam melhorar suas recepções. 💪

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    Glaucia Albertoni

    outubro 18, 2025 AT 22:54

    Ah, claro, porque o único jeito de ser coach é ficar só de olho nos números, né? 🙄 Mas se a China quiser virar o jogo, tem que apertar no saque e não deixar a República Dominicana escapar nos momentos decisivos. Um treinamento de bloqueio focado nos apontamentos de Luis Fernando Suárez pode fazer a diferença. Ainda bem que o técnico mexicano já reconheceu as dificuldades; admitir o problema já é meio caminho andado. 😏

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    Fabiana Gianella Datzer

    outubro 25, 2025 AT 01:54

    Prezados amantes do voleibol, é importante observar que o sucesso da República Dominicana reflete um investimento contínuo nas categorias de base nas últimas décadas. A infraestrutura de treinamento nas Ilhas Caribenhas tem sido aprimorada, permitindo que atletas como Bethania desenvolvam habilidades técnicas avançadas. Ademais, a FIVB tem incentivado a rotatividade de treinadores internacionais, o que traz novas perspectivas táticas. Assim, esperamos que a competição continue evoluindo, proporcionando jogos ainda mais equilibrados nas próximas fases.

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    Carlyle Nascimento Campos

    outubro 31, 2025 AT 04:54

    Incrível!!! A velocidade dos saques dominicanos está simplesmente fora de controle!!! Cada ponto marcado parece um trovão que ecoa na quadra!!! Não é à toa que a China tem dificuldade em manter a média de 25.4 pontos por set!!! Se continuarem assim, vão precisar revisar todo o plano de jogo!!!

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    Igor Franzini

    novembro 6, 2025 AT 07:54

    tô achando q a ansiedade da China tá a milhão kkkk, eles tão perdendo até os balões pra eles q n pegam

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    João e Fabiana Nascimento

    novembro 12, 2025 AT 10:54

    O desempenho da República Dominicana no Grupo F pode ser analisado sob múltiplas óticas, desde a eficiência no saque até a consistência na recepção.
    Primeiro, os 12 aces registrados contra o México colocam a equipe no topo dos rankings de serviço, um indicador que raramente é superado em torneios de alto nível.
    Em segundo lugar, a taxa de conversão de ataques, que se situa em torno de 55%, demonstra que a equipe capitaliza bem as oportunidades criadas pelo bloqueio adversário.
    Além disso, a relação de sets de 2.250 indica que, mesmo em partidas vencidas por margens estreitas, a dominicana consegue dominar a maioria dos sets.
    A capitã Bethania de la Cruz tem atuado não apenas como líder dentro da quadra, mas também como ponto focal das estratégias táticas definidas pelo staff técnico.
    Seu olhar de jogo permite ajustar a posição dos levantadores em tempo real, otimizando a distribuição de bolas para as pontas.
    No que tange à defesa, a equipe tem reduzido o número de erros não forçados, mantendo o saldo de pontos positivo em +73, o que é crucial nos critérios de desempate da FIVB.
    Por outro lado, a China ainda apresenta vulnerabilidades no serviço, especialmente em situações de pressão, o que pode ser explorado nas próximas partidas.
    A equipe mexicana, embora sem vitórias até o momento, possui uma central de destaque, Melissa Vargas, que ainda não encontrou ritmo, mas tem potencial para alterar o curso do torneio se encontrar consistência.
    A Colômbia, liderada por Melissa Rentería, mostra um ataque promissor, porém a recepção ainda precisa de refinamento técnico para evitar perdas de ponto fáceis.
    O fator psicológico também desempenha papel determinante: a confiança elevada da República Dominicana pode gerar um efeito de dominância que intimida adversários.
    No entanto, a pressão por manter a liderança pode gerar fadiga mental, exigindo que o staff técnico implemente rotinas de recuperação adequadas.
    Quanto ao futuro, se a equipe mantiver a taxa de vitória e o domínio nos serviços, o próximo confronto nas oitavas provavelmente será contra a segunda colocada do Grupo B, possivelmente Polônia ou Turquia.
    Essa perspectiva reforça a necessidade de continuar aprimorando o bloqueio, especialmente contra equipes europeias que costumam ter atacantes altos e poderosos.
    Em síntese, a combinação de eficácia técnica, liderança forte e preparação física coloca a República Dominicana em posição privilegiada para avançar nas fases eliminatórias e, quem sabe, alcançar as semifinais.

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    Henrique Lopes

    novembro 18, 2025 AT 13:54

    Uau, que análise de 15 frases, parece até um relatório da ONU do voleibol! 😂 Mas olha, se a Dominicanos continuarem jogando assim, a gente vai ter que mudar o nome do torneio pra “Copa da Dinastia”! Vamos torcer pra que esse ritmo não quebre, senão vai ser chato demais 😜

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    joao teixeira

    novembro 24, 2025 AT 16:54

    É óbvio que a FIVB está manipulando o calendário para favorecer determinadas federações. Eles suspenderam a Rússia e a Bielorrússia, abriu vagas e de repente a República Dominicana surge como potência. Muitas vezes, quem controla o poder decide quem ganha, então não se surpreenda se nos próximos jogos houver mais “ajudas” nos lances de saque.

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    Rodolfo Nascimento

    novembro 30, 2025 AT 19:54

    Claro, conspirador, mas deixa eu te lembrar que a FIVB tem critérios transparentes: ranking mundial, número de pontos e set ratio. 🤓 Além disso, as estatísticas mostram que a República Dominicana já vinha subindo há temporadas, não é “ajuda” invisível, é consequência de investimento sólido. 😉

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